Outros hospitais não puderam ser reabastecidos com remédios e suprimentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que as unidades hospitalares se tornaram “alvos de guerra”
O ministro da Saúde ucraniano, Viktor Lyashko, disse nesta terça-feira, 22, que 10 hospitais foram completamente destruídos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Ele acrescentou também que outras unidades não puderam ser reabastecidas com medicamentos e suprimentos por causa dos combates nas proximidades
Em pronunciamento na televisão nacional, o ministro disse que os testes de Covid-19 estavam sendo realizados somente em áreas onde não há combates, o que está complicando os esforços para rastrear a doença.
Na quarta-feira passada a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que as unidades hospitalares se estavam a tornar “alvos de guerra”. A organização global terá registado, até esse dia, 43 ataques a hospitais e outras instalações médicas por todo o país.
A guerra já matou quase mil civis e feriu cerca de 1.500, incluindo mais de 170 crianças, de acordo com as Nações Unidas. Além disso, o conflito provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas das suas casas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos.
Segundo a ONU, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
*Com informações das agências