Resta-nos como Cristãos, sermos plenamente confiantes no Senhor de nossas vidas. Só assim teremos a fortaleza e o socorro bem presente em nossas angústias
Qual o volume de compreensão acometeu a vossa convicção cristã quando leu a Bíblia em Atos dos Apóstolos 7: 54 – 60, que narra a execução sumária do diácono Estevão, que morreu apedrejado, ou melhor: “adormeceu”, após ser submetido a intenso, cruel e doloroso apedrejamento? Por acaso lhe ocorreu questionar para entender como é possível alguém passar por tal situação e adormecer em vez de agonizar!
Paulo – ainda não chamado ao apostolado – estava lá e consentiu naquela crueldade contra Estevão, simplesmente porque o diácono – instrumento poderoso do Espírito Santo – professava sem reservas ser um fiel servo de Jesus Cristo e ainda dizer que “viu a glória de Deus, e Jesus que estava à direita de Deus”. Esse foi o motivo para os religiosos jogarem as primeira e a última pedra, até vê-lo morto.
Confesso que mesmo depois de ter lido e ouvido algumas vezes esse texto sobre a execução de Estevão e ter conhecimento dele, só muito recentemente fui despertado para o fato de ter adormecido para morrer naquele apedrejamento. Então fiquei questionando: como isso foi possível minha gente?!
Não demorou muito para que eu me lembrasse que João foi jogado num barril de óleo fervente e saiu ileso daquela ocorrência. Lembrei-me também de Sadraque, Mesaque e Abdenegro sendo lançados na fornalha superaquecida a mando de Nabucodonosor, e não sofrerem nem um fio de cabelo tostado. Claro que não me esqueci das tochas humanas de cristãos sendo queimados em Roma, ou nas arenas sendo trucidados pelos leões.
Fechei então minhas referências macabras buscando explicações no Salmos 46:1, portanto, relembrando de Ezequias, que segundo historiadores, foi o autor dos Salmos. Por inspiração do Espírito Santo, e talvez quando Jerusalém fora sitiada pelos terríveis e cruéis Assírios, o salmista escreveu o seguinte: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”.
Na Bíblia na Linguagem de Hoje lemos assim: “Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição”. Por que creio piamente nisso, posto que está inserido na Palavra de Deus, foi que consegui entender porque Estevão adormeceu em vez de agonizar enquanto estava sendo apedrejado.
Deus não permite que os seus servos fiéis sofram agruras em momentos de aflições. Assim, tanto aqueles que foram livrados, saindo ilesos dos males a que foram submetidos, como aqueles que morreram em nome de Jesus Cristo, não sofreram agruras; não passaram por dores lancinantes, Certamente que foram livrados dos tormentos.
Resta-nos como Cristãos, sermos plenamente confiantes no Senhor de nossas vidas. Só assim teremos a fortaleza e o socorro bem presente em nossas angústias. Confiar, essa é a premissa, pois também nos garante o salmista que “Os que confiam no Senhor, são como o Monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”. (Salmos125:01). Que sejamos assim. Fiquem Seguros!
Leonece Barros é Teólogo Batista, Jornalista/Radialista, Bacharel em Direito, Especialista em Segurança Pública; Funcionário Público Estadual aposentado PC/ES