Pesquisa da Folio Society, da Inglaterra, listou os cinco livros mais importantes para a sociedade moderna. A influência da Bíblia foi tão grande que acabou com o politeísmo do Império Romano
A Bíblia é o livro que mais influenciou a sociedade moderna desde que foi criado. É a base de duas das igrejas monoteístas mais influentes, o Judaísmo e o Cristianismo, e foi o primeiro livro impresso na história quando a imprensa apareceu. Foi o que constatou a pesquisa da Folio Society, uma das mais respeitadas do mundo.
A editora realizou um estudo onde determinou as obras acadêmicas mais influentes da história e a Bíblia foi o livro que mais impactou a sociedade moderna. Mais de 2 mil pessoas foram ouvidas na pesquisa. A editora conseguiu listar os cinco livros mais importantes da modernidade.
O estudo constatou que a influência da Bíblia foi tão grande que acabou com o politeísmo do Império Romano. Atualmente é o livro mais traduzido e vendido do mundo.
“A importância da Bíblia vai além do aspecto religioso, ela tem influência fundamental na sociedade e cultura contemporânea e em vários aspectos da vida humana e da sociedade. Ela fala na distinção entre igreja e estado, dá princípios de economia, ética e tantos outros que vão além do aspecto religioso. É o livro de fé dos cristãos e patrimônio da humanidade. A pesquisa evidencia isso novamente”, declarou Erní Seibert, diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil, SBB.
Outros livros
Em segundo lugar ficou a Constituição do Reino Unido assinada em 1215 por João I da Inglaterra, considerada como a “pedra angular da democracia moderna.
Em terceiro lugar está o livro “O Príncipe”, de Nicholas Machiavelli, que lança as bases do pensamento político da Renascença e hoje continua a ser reconhecido como uma das obras determinantes para a compreensão do poder político.
Em quarto lugar “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith, livro escrito em 1776 que lançou os alicerces da economia moderna e do capitalismo, como a divisão do trabalho, o mercado livre ou capital. “Os direitos do homem” [The Rights of Man], de Thomas Paine, aparece em quinto lugar. A obra de 1791 foi a primeira a desenvolver os princípios dos direitos humanos.