Dylann Roof tinha 21 anos quando matou nove pessoas de uma igreja dos Estados Unidos, em junho de 2015. Ele havia sido considerado culpado por 33 acusações, incluindo crime de ódio
Dylann Roof, 27 anos, que executou um massacre em uma igreja da comunidade negra de Charleston, nos Estados Unidos em junho de 2015, foi condenado à morte. O veredito foi anunciado após os jurados, que já o haviam considerado culpado, deliberarem por cerca de duas horas.
Crime aconteceu no dia 17 de junho de 2015. Dylann Roof se juntou a um grupo de estudos da Bíblia na Igreja Metodista Episcopal Africana Mãe Emanuel, um símbolo da luta contra a escravidão em Charleston. Minutos depois, iniciou um massacre que resultou na morte de nove pessoas. À época do crime, ele admitiu motivações racistas.
O massacre de Charleston, como foi tratado à época, chocou o mundo. Meses depois de sua prisão, a promotora responsável pelo caso afirmou que pediria a pena de morte.
“Nenhum resumo clínico ou análise jurídica abrangente pode capturar totalmente a atrocidade do ato de Roof. Seus crimes o sujeitam à sentença mais dura que uma sociedade justa pode proferir”, concluíram os juízes do Tribunal de Richmond em sua decisão unânime.
Racismo
Dylann Roof estava convencido que pessoas brancas são superiores a outras etnias. No dia em que matou os fiéis, ele efetuou 77 disparos. Ele tinha 21 anos quando cometeu o crime. Agora foi sentenciado à pena de morte aos 27 anos de idade.
A igreja onde ocorreu o crime é considerada histórica por ter sido um símbolo da luta contra a escravidão e ser a mais antiga congregação da comunidade negra no estado.
No tribunal de apelação, os advogados do atirador tentaram anular a sentença, argumentando que o juiz de primeira instância nunca deveria ter aceitado o pedido do réu de defender a si mesmo.