São Paulo é a capital mais inteligente e conectada do Brasil pelo segundo ano consecutivo
Pelo segundo ano consecutivo São Paulo é a cidade mais inteligente e conectada do Brasil segundo o Ranking Geral da Connected Smart Cities 2021. e também entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, além das cidades na região Sudeste.
A justificativa é por conta “da aglomeração de pessoas, você tende a ter controle mais automatizado” como tráfego e educação, “naturalmente tende a ser a cidade mais tecnológica pelo tamanho e necessidade dessa gestão”, disse Henrique Costa, CEO da Accell Solutions.
Além disso, também melhora a conectividade das pessoas, principalmente quando se trata de serviços que agregam ao cotidiano.
As cidades inteligentes não são somente cidades mais conectadas e sim, as que tornam o uso do que é público eficiente e eficaz. Por exemplo, não adianta projetar prédios com grandes estacionamentos, se ninguém mais possui carro e só anda de Uber.
Ranking
Já o segundo lugar ficou com Florianópolis (SC), seguido por Curitiba (PR), Brasília (DF) e Vitória (ES). Na sexta posição está São Caetano do Sul (SP), seguida por Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA). Inclusive, a capital paulista lidera ainda nos eixos de Mobilidade e Acessibilidade.
De acordo com Henrique, que também é especialista em gestão de smart cities, Henrique Costa, uma cidade inteligente é um termo relativamente novo – inclusive no mundo – e nada mais é do que o uso de um sistema com um tripé que une processo, pessoas e tecnologia.
“Uma cidade que esteja integrada em suas diversas áreas e use a tecnologia para facilitar os processos e conectar as pessoas”, explica em entrevista ao Olhar Digital. As maiores dificuldades são fatores como a integração de diversas áreas e desta forma, o controle do consumo sobre aquele serviço e orçamento, como iluminação e estacionamento.
“A dificuldade de justificar o investimento a mais e nem sempre temos que olhar o que é mais caro, e sim o retorno do investimento em um prazo dado”, diz sobre como os agentes políticos podem explicar os custos altos, saindo da gestão tradicional. Ele complementa que há uma resistência grande de algumas pessoas e áreas em relação a essa tecnologia.
*Com informações de Olhar Digital