Cristã e defensora da família, Katalin Novák se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da Hungria
Na Hungria, o Parlamento elegeu pela primeira vez uma mulher para o cargo de Presidente do país. Katalin Novák, 44 anos, que serviu como ministra da Juventude e Família da Hungria até 2021, é aliada do primeiro-ministro, Viktor Orbán, e vai governar por um período de cinco anos.
Defensora de uma agenda mais conservadora, as primeiras palavras de Katalin como presidente eleita foram: “Me ajude, Deus”. Ela teve 137 votos dos parlamentares contra 51 do seu opositor, o economista Péter Róna.
Em uma entrevista publicada em novembro do ano passado no site de notícias da Igreja Reformada Húngara, Novák destacou que o Reino pertence a Deus.
“O poder e a glória não são meus, nem nossos, mas de Deus. Também o poder, ofício e mandado são dados pela graça. Essa percepção me dá força, energia, uma verdadeira sensação de segurança. O Reino pertence a Deus, mas isso não me torna inativa, mas me liberta, porque tenho a oportunidade de participar como serva em Seu reino. Isso dá sentido ao meu trabalho e à minha vida”, declarou.
A nova presidente da Hungria revelou que passou a colocar a oração como uma prioridade em sua agenda diária.
“Não foi muito fácil começar a ler a Bíblia todos os dias, mas já faço isso há muito tempo. Começo meu dia com a Bíblia e tenho uma sensação de segurança com ela. A Bíblia nos lembra todos os dias que a nossa terra não pertence a nós, mas a Deus, e o poder não pertence a nós, mas a Ele. Nem devemos nos orgulhar de nossas realizações, mas Ele também merece crédito. Se eu me lembrar dessas coisas todos os dias, espero tomar decisões melhores”, disse.
Em defesa da família
Durante uma conversa com Huvila no Café da Manhã Nacional de Oração promovido na Hungria,
Katalin Novák sempre lutou para implementar a política cristã para as famílias em seu país. “Ouvimos críticas de todo o lado. Mas se pensarmos na Bíblia, a decisão certa nem sempre é reconhecida no mesmo momento. Se tivermos em mente a eternidade, não precisamos nos preocupar tanto com as críticas que recebemos”, disse ela a Huvila para a TV7, um canal cristão finlandês.