Trata-se do Acordo de Cooperação em Questões Relacionadas à Defesa entre Brasil e Israel. Texto foi alvo de um amplo debate na Câmara
Foi aprovado na terça-feira, 3, pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara Federal, o acordo de defesa assinado entre Brasil e Israel em março de 2019, em Jerusalém. Chamado de Acordo de Cooperação em Questões Relacionadas à Defesa, texto foi alvo de um amplo debate.
O relator da matéria, o deputado Aroldo Martins (REPUBLICANOS-PR), o acordo vai trazer diversos benefícios às Forças Armadas brasileiras e à Base Industrial de Defesa (BID).
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“O instrumento vai contribuii para o estabelecimento de um novo patamar de relacionamento entre Brasil e Israel, por meio da cooperação nos campos relacionados à defesa, com ênfase no intercâmbio de tecnologias, treinamento, visitas de navios e aeronaves militares, visitas mútuas de alto nível de delegações, bem como na facilitação de iniciativas comerciais relacionadas a materiais e serviços”, explicou o deputado.
Brasil e Israel
O relacionamento bilateral em Defesa entre Brasil e Israel é bastante sólido. A empresa Rafael Advanced Defense Systems, por exemplo, possui dois escritórios regionais comerciais no Brasil, em São Paulo e Brasília, e detém 40% de participação em empresa de manutenção, a Gespi Aeronáutica, localizada em São José dos Campos.
Além disso, em meados de 2016, estabeleceu “joint venture” na área de segurança cibernética com a empresa brasileira Stefanini.
Já a Israel Aerospace Industries (IAI), tomou a decisão estratégica de investir diretamente na indústria do Brasil há cerca de 12 anos, com o objetivo de atender tanto ao mercado interno como o regional e, hoje, conta com um escritório de representação no país.
Aroldo Martins desatacou que “este acordo não guarda relação com questões ideológicas, mas com o interesse do Brasil em aprofundar o processo de modernização de suas Forças Armadas por meio da alta tecnologia, algo que trará, também, ganhos enormes para o desenvolvimento tecnológico nacional”, concluiu.
*Com informações da Câmara Federal