Representação brasileira da Agência Adventista de Recursos Assistenciais apoia medidas que visam atender refugiados na fronteira da Ucrânia
O número de refugiados ucranianos já ultrapassou a marca de 2,5 milhões de pessoas. Com o conflito, a população passou buscar abrigo em países vizinhos. A Agência Adventista de Recursos Assistenciais, ADRA, com representantes em todo o mundo, reuniu esforços e atua nas fronteiras do país do leste europeu.
O diretor da ADRA no território sul-americano, incluindo o Brasil, Paulo Lopes, informou que a agência em nível local aportou uma ajuda inicial de 30 mil dólares. Esse recurso foi somado aos recursos financeiros por parte das sedes da ADRA de outros países. Iniciativa que tem como finalidade minimizar o sofrimento das pessoas afetadas pela guerra.
“Boa parte dos refugiados são mulheres e crianças. Muitas chegam com medo.
Essas pessoas precisam de todos os tipos de ajuda. Faz muito frio naquela região. Entre as ações que realizamos está a entrega de cobertores, roupas, abrigos. Também estamos apoiando com equipamentos médicos, inclusive para hospitais; oferecendo alimentação, água potável, produtos de higiene. Essas pessoas perderam tudo e precisam de nossa ajuda”, enfatiza Lopes.
Entre as medidas prestadas pela ADRA, está o envio do gerente de emergência, Eric Leichner, representando o Brasil e outros sete países sul-americanos. O gerente já está na fronteira da Romênia com o país que foi invadido pela Rússia.
Auxílio e emergência
Eric Leichner destaca que a agência tem concentrado suas ações para oferecer ajuda de emergência aos refugiados e a cidadãos que ainda estão na Ucrânia. Esse apoio inicial consiste em um trabalho de ordem psicossocial, além da distribuição de alimentos, água e materiais de higiene, por exemplo.
Outra iniciativa é o oferecimento de abrigo a refugiados em igrejas adventistas e, até mesmo, em casas de membros da igreja. “Estamos com um estande com atendimento 24h. Temos voluntários para receber as pessoas que cruzam a fronteira, mesmo à noite, no frio. Elas chegam aqui e recebem o carinho dos voluntários, uma bebida quente, água, roupas e alimentos”, relata Leichner.
A equipe da ADRA também encaminha os refugiados para abrigos e providência hospedagens até que consigam resolver sua condição em um outro país. Eles recebem auxílio financeiro para que possam cobrir aluguel de quartos, transporte e outras necessidades.
“Estamos trabalhando em todas as fronteiras. Outra frente é a evacuação das pessoas para regiões mais seguras. Levamos insumos necessários, como medicamentos, itens médicos, entre outros”, explica o gerente da ADRA.