No dia dos avós, crianças adventistas de Cariacica (ES) fizeram homenagem especial aos vovôs. Trata-se do projeto de Educação Artística, “Adote uma avó ou um avô”
Hoje, 26 de julho é celebrado o dia dos avós. Como nem todos os velhinhos têm a oportunidade de receber um abraço nessa data, estudantes do Colégio Adventista de Cariacica (ES), fizeram uma homenagem especial a eles.
Por meio da aula de Educação Artística, através do projeto “Adote uma avó ou um avô”, eles confeccionaram cachecóis para aquecer o inverno de 24 idosos da casa de uma casa de repouso da cidade.
Muitos cartazes, alegria, cantorias e carinho foram levados aos idosos, que corresponderam com olhares encantados e muita gratidão. “Muito lindo! Eu sou muito alegre. Eu adoro criança… que coisa mais linda está isso aqui!”, exclamou a dona Chendina Berger, 89 anos.
O momento da entrega dos cachecóis artesanais foi muito marcante tanto para os idosos quanto para os alunos que se empenharam na produção. “Pra mim foi uma experiência de aprendizagem, na qual pude me ajudar e ajudar também as outras pessoas que tanto precisam. Foi muito legal, pude ver a alegria deles!”, conta a estudante Ana Elisa Gama Bastos, 11 anos.
Produção
Nozinho pra cá, lã pra lá… o processo criativo envolve muita paciência, trabalha a coordenação motora e concentração dos estudantes.
“O projeto consiste em aprender a fazer o cachecol, aliando ao mês dos avós, ao inverno e à solidariedade”, resume Karoline Silva Santa’Ana Simões, professora de Educação Artística. Foram quatro turmas envolvidas nos trabalhos, resultando na confecção de mais ou menos 60 cachecóis.
Além de cachecóis
Além da fabricação artesanal dos cachecóis, toda a comunidade escolar também foi envolvida na arrecadação de roupas e agasalhos para doação aos idosos. A experiência de contato com os velhinhos marcou a memória dos netinhos “emprestados”.
“Foi muito gratificante, pois ajudamos e isso faz bem pra gente também. Os avós são muito importantes em nossas vidas. Eles nos alegram!”, ressalta o aluno João Pedro Xavier Belshoff.
Pelo jeito, o objetivo foi mais do que alcançado, pois “o contato dos alunos com os idosos faz com que aprendam na prática o que é ter empatia, ser solidário, vendo que podem fazer a diferença na vida de alguém”, observa a professora Karol.