Relatório da Missão Portas Abertas aponta que 90% dos ataques a igrejas são registrados no país asiático. Mais de 18 mil igrejas foram afetadas pelo governo chinês desde 2015
No mundo inteiro, há relatos de cristãos que sofrem perseguição por defenderem sua fé. Mas a China é o país onde os ataques às igrejas mais acontecem, marcando 90% de todos os registros do mundo. Um estudo da Missão Portas Abertas apontou que no país asiático são registrados 90% dos ataques contra igrejas.
“Os ataques a prédios cristãos na China variam desde remoção de cruzes até a demolição completa das igrejas”, apontou a organização. Entre 1 de novembro de 2019 e 31 de outubro de 2020, 3.088 igrejas foram atacadas no país asiático.
“Quando comparado ao período do ano anterior, o número diminuiu, já que o resultado anterior tinha sido de 5.576 ataques. Porém, é importante saber que as igrejas afetadas no período referente a Lista Mundial da Perseguição de 2020 continuam sendo afetadas atualmente”, diz o relatório de Portas Abertas.
A metodologia utilizada para o Top 50 de casos de perseguição contabiliza apenas casos novos. Na China, ao somar o total das duas últimas pesquisas, a missão Portas Abertas descobriu que ao menos 8.644 igrejas foram prejudicadas.
Igrejas demolidas
Segundo a Portas Abertas, os ataques aos prédios religiosos variam desde a remoção de cruzes até a demolição completa do templo. Entre 1 de outubro de 2019 a 30 de setembro de 2020, foram registrados 3.088 ataques em igrejas na China. Mais de 18 mil igrejas foram afetadas pelo governo chinês desde 2015.
Apesar do resultado anterior ter sido maior (5.576 ataques), as igrejas continuam sendo afetadas atualmente. A soma total das últimas pesquisas apontou pelo menos 8.644 igrejas prejudicadas.
Devido a criação da campanha “Três correções e uma demolição” no final de 2013 na província de Zhejiang, o número de ataques às igrejas na China aumentou. Um alto funcionário do Partido Comunista da China (PCCh) teria ido para a capital Wenzhou e viu cruzes por toda a parte. Depois que ele compartilhou sua decepção, a campanha foi determinada.
*Com informações de Portas Abertas