Organização Mundial da Saúde propôs nova missão para investigar origem da covid-19 na China, mas o país rejeitou
A China rejeitou hoje, 22, uma proposta feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para enviar uma segunda missão ao país para descobrir as origens da covid-19. O governo chinês classificou a oferta como “política” e “tendenciosa”, de acordo com o Nikkei Asia, porque a entidade também quer analisar a possibilidade de o vírus ter escapado de um laboratório de Wuhan.
As autoridades chinesas reiteraram que cooperaram totalmente com a equipe internacional de especialistas da OMS enviada a Wuhan no início deste ano. Pequim destacou que, no relatório conjunto divulgado em março, os cientistas afirmaram que a teoria de vazamento de laboratório era “extremamente improvável”.
Diante da alta de casos impulsionada pela variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, o sudeste da Ásia vem sofrendo constantes dias de recordes nos números de infecções e óbitos. Conforme relata a Associated Press, a Indonésia converteu quase toda a sua produção de oxigênio para uso médico para atender à demanda de pacientes com covid.
Hospitais lotados na Malásia tiveram de recorrer ao tratamento de pacientes no chão. Enquanto isso, em Mianmar, os trabalhadores do cemitério têm trabalhado dia e noite para acompanhar a demanda por cremações e enterros.
Nas últimas duas semanas, os três países do sudeste asiático já ultrapassaram o pico da taxa de mortalidade per capita da Índia como uma nova onda de coronavírus.
Para diminuir a contaminação, a União Europeia anunciou que serão destinadas mais de 200 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 a países de baixa e média renda até o final de 2021. O objetivo é garantir o acesso a vacinas seguras em todo o mundo
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o bloco assume a responsabilidade de ajudar os países a combater o vírus. “A vacinação é fundamental, por isso é essencial garantir o acesso às vacinas em países do mundo todo”, declarou.
*com informações de Estadão/ Por Sofia Aguiar