Ataques decorrentes da crise migratória cresceram 22% só em Nova York
A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, está enfrentando uma onda de violência. A polícia investiga um novo ataque no metrô, em que um criminoso bateu repetidamente na cabeça da vítima com um cano de metal na estação do Queens.
O caso ocorreu dias depois de um turista brasileiro ser esfaqueado em outra estação, a Queens Plaza. Na última quarta-feira, 14, um adolescente de 16 anos foi esfaqueado na coxa na estação Coney Island-Stillwell Avenue, no Brooklyn.
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O garoto foi levado ao Hospital Langone da Universidade de Nova York. Ainda naquela quarta-feira, um morador de rua atacou fisicamente uma funcionária do metrô, de 58 anos. Um homem tentou ajudar e também foi agredido pelo morador de rua.
Crise migratória agrava a violência
Além desses casos recentes, vários outros foram registrados na cidade. As autoridades locais estimam que os crimes do tipo aumentaram 22% neste ano, em comparação com o mesmo período de 2023.
O prefeito Eric Adams e a governadora do Estado de Nova York, Kathy Hochul, ambos democratas, anunciaram o envio de mais policiais para supervisionar o sistema de metrô, segundo o jornal Gazeta do Povo.
A gestão municipal vem aumentando as decisões para conter a violência na cidade desde a semana passada. O aumento da violência também tem relação com a crise migratória que se formou no governo do presidente Joe Biden.
O prefeito Adams anunciou a expansão do toque de recolher noturno dos abrigos, criados há um mês para receber os imigrantes ilegais. A expansão do toque de recolher foi feita porque os últimos atentados a tiros em Nova York envolveram estrangeiros. No último mês, um grupo de imigrantes ilegais atacaram dois policiais na Times Square. Um vídeo capturado pelas câmeras de segurança mostrou os imigrantes chutando os policiais.
*Informações da Revista Oeste