Daniel Dias abriu com pódio sua despedida das piscinas na paralimpíada em Tóquio. Atleta de 33 anos conquistou a 25ª medalha paralímpica da carreira
Quatro nadadores do Brasil conquistaram medalhas nos jogos paralímpicos de Tóquio nesta quarta-feira, 25. Entre eles o nadador Daniel Dias, que virou o maior nadador paralímpico da história do Brasil, ao conquistar seu 25º pódio na carreira, disputando a prova de 200 metros livre na classe S5 (categoria de deficiente físico-motor), onde ficou com o bronze.
“Que alegria poder começar as Paralimpíadas com uma medalha! Medalha de terceiro lugar. Muito obrigado a todos pelo carinho e torcida! É um momento muito especial!”, escreveu no Twitter.
Esta é a última competição da carreira do atleta. Daniel anunciou que vai se aposentar após o evento. Ele nadará cinco provas e possivelmente um revezamento. Daniel Dias conta que a partir do momento que começou a ter um relacionamento sincero com Cristo, tudo mudou.
“Ele me mostrou várias coisas, e eu pude entender que eu sou a vontade de Deus e que Ele entregou seu único filho para morrer no meu lugar. Quando entendi isso, entendi o amor de Pai”, diz o atleta.
Mais medalhas
Outros três paratletas também disputaram finais da modalidade. Gabriel Bandeira conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil no Japão. O nadador venceu a final dos 100m borboleta (S14) em 54s76 – tempo que garantiu, também, o recorde paralímpico.
Já Gabriel Araújo tornou-se o primeiro paratleta brasileiro a subir no pódio em solo japonês. Ele foi o segundo colocado nos 100m costas (S2), com tempo de 2m02s47. O mineiro ficou atrás do chileno Alberto Abarza (2m00s40), que conquistou o ouro, e terminou à frente do russo Vladimir Danilenko (2m02s74), que faturou o bronze.
Phelipe Rodrigues garantiu o bronze nos 50m livre (S10) – conquistando, assim, a sua oitava medalha paralímpica. O brasileiro terminou a prova em 23s50, atrás do australiano Crothers Rowan (ouro com 23s21) e do ucraniano Maksym Krypak (prata com 23s33).