Um altar de terra me farás… se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás. (Êxodo 20:24-25)
Deus descreve a Si mesmo como “Deus zeloso”, que não tolera idolatria nem outros pecados. Quando Ele se dirige ao povo de Israel em meio a “trovões” e “relâmpagos” e entrega os Dez Mandamentos a Moisés, isso acontece com grande glória e majestade.
Para o povo, foi um acontecimento solene e sério. A montanha fumegava; todos viram e ouviram trovões, relâmpagos e som de trombetas. O povo “retirou-se e pôs-se de longe” (vv. 5,18). Mas esse Deus exaltado mostrou ao ser humano uma forma de aproximar-se dEle sem medo.
Um altar de terra seria suficiente para oferecer-Lhe holocaustos que Lhe agradassem. “Virei a ti e te abençoarei” é a maravilhosa promessa associada a essa ordem (v. 24). Um altar de terra não dava qualquer chance à habilidade humana. Nossa própria atuação não tem utilidade para Deus.
E, mesmo que o altar fosse de pedras, era proibido trabalhá-las. Também neste caso, qualquer arte humana teria representado uma profanação. Só o aroma dos holocaustos agradaria a Deus. E — hoje sabemos disso — esses sacrifícios apontavam para o Senhor Jesus, que se entregou a Deus de forma total e completa.
Será que não temos também a tendência de tentar acrescentar nossa própria vontade à adoração conjunta? Talvez alguém tente direcionar a atuação do Espírito Santo a algo que ele mesmo decidiu realizar. Ou procure manter seu raciocínio apenas dentro dos trilhos habituais. Mas isso é como usar ferramentas na construção do altar. Apenas a ação livre do Espírito de Deus pode nos levar a glorificar o Senhor Jesus em nossa adoração, de forma a agradar a Deus!
Leitura diária da Bíblia: Esdras 8:31-9:4 · Provérbios 8:22-36
*Extraído de chamada.com.br