Em perseguição aos cristãos cada vez mais intensa na China, uma enfermeira cristã do país foi rebaixada de função no hospital onde trabalhava há 20 anos por causa da fé
Grace Ouyang (nome fictício por questão de segurança) é uma cristã na China de quase 50 anos. Ela era enfermeira de um grande hospital. Chegou ao cargo de vice-chefe após ser promovida ao longo de duas décadas. Compartilhava o evangelho com muitos colegas no hospital.
Ela seria promovida a enfermeira-chefe, mas foi ignorada por causa da sua fé. Mas isso não a impediu de continuar trabalhando dedicadamente no hospital, nem diminuiu seu entusiasmo ao evangelizar. Porém, há cerca de três anos, as coisas pioraram.
Um dia, altos funcionários do hospital apareceram repentinamente no escritório da enfermeira. “Não houve aviso prévio. Eles entraram, sentaram e me interrogaram durante um dia todo, sem intervalo. Mais tarde, descobri que questionaram muitos de meus colegas também. Eles os pressionaram para conseguir informações sobre minhas ‘atividades religiosas’. Essa repentina e dramática ação da gerência do hospital me fez parecer uma criminosa”, relatou.
A partir daquele dia, os colegas da enfermeira passaram a manter distância dela. Após a investigação, ela foi rebaixada e recebeu tarefas não essenciais. Sua nova renda era uma fração do que costumava ser.
Injustiça
A profissional lidou com a injustiça durante um ano, repetidamente perguntando a Deus porque isso aconteceu com ela. Sua carreira profissional ficou em farrapos e seu trabalho duro de tantos anos foi reduzido a nada. Ela se sentiu sozinha e traída.
“Mas, com a graça de Deus, a frustração e o luto gradualmente me deixaram. Eu encontrei paz quando aceitei o que sempre acreditei, que apenas o trabalho de Deus tem valor eterno. Todo o resto é temporário. Tudo passará”, disse.
*Com informações de Portas Abertas