Em meio à guerra incessante entre Israel e Hamas, a igreja pode levar esperança no Natal
A guerra entre Israel e Hamas mudou os planos das pessoas para o Natal. A celebração do nascimento de Jesus e da paz que o Salvador veio trazer à Belém foi ofuscada pela guerra nos Territórios Palestinos e em Israel.
Por isso, líderes cristãos das igrejas em Jerusalém buscam trazer os olhos das pessoas para o verdadeiro sentido do Natal. Um dos líderes disse que ao longo dos anos, no período do Advento e no Natal, “nossas comunidades cristãs preparam com grande prazer a comemoração pelo nascimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Além dos cultos especiais, muitas festividades acontecem em grande escala, em cooperação com atividades públicas, para garantir um Natal iluminado, com belas decorações que expressem a alegria e terminam com a Ceia de Natal”.
Mas, em 2023, a situação mudou
“Esses não são tempos comuns. Desde o início da guerra, a atmosfera foi tomada por tristeza e dor. Milhares de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças, morreram ou ficaram com ferimentos graves. Muitos outros lamentam as casas destruídos, a morte dos entes queridos e a incerteza quanto ao futuro dos sobreviventes.
O desemprego e desafios financeiros também agravam a situação. Apesar das solicitações recorrentes de grupos humanitários para um cessar-fogo e fim da violência, a guerra continua”, acrescenta o líder cristão.
Convidados a perseverar
Por isso, os líderes cristãos fizeram um anúncio convidando todos a perseverar. Muitos, por causa das perdas, chegaram a incentivar os cristãos a não realizarem “festividades desnecessárias”.
“Permaneçam firmes diante das aflições. Encorajamos os líderes cristãos que em suas atividades pastorais e litúrgicas foquem no significado espiritual do Natal e se lembrem de nossos irmãos e irmãs em Cristo afetados pela guerra e por suas consequências com orações fervorosas em prol da paz na Terra Santa”, acrescenta o líder cristão.
Ajude os necessitados
A mensagem dos líderes também incentiva que os cristãos na Palestina e em Israel ajudem os necessitados. “Convidamos a todos os fiéis para que defendam, orem e contribuam generosamente conforme suas condições para ajudar as vítimas da guerra e os que estão em necessidade extrema. Encorajem também uns aos outros no chamado da compaixão e misericórdia.
Dessa forma, acreditamos que seremos um auxílio para os que ainda estão sofrendo, assim como Cristo fez conosco quando veio ao mundo em carne para anunciar a esperança da Nova Jerusalém onde não haverá mais morte, choro ou dor”, conclui o líder cristão.
*Informações de Portas Abertas