Pastora ucraniana resgatada pela FAB relata momentos de horror vividos no país. Um pastor brasileiro participa de uma operação para resgatar crianças órfãs na Ucrânia
A pastora ucraniana Olena Coutinho, o marido dela, o pastor brasileiro Rodrigo Coutinho, 47 anos, e a filha da pastora, a assistente social Anastacia, 33, relataram momentos de horror vividos no país em guerra nos últimos dias. Eles estavam entre o grupo de pessoas resgatadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), que chegou no Brasil nesta quinta, 10.
A família concedeu entrevista ao portal UOL na Base Aérea de Brasília. Olena contou que a invasão russa vem resultando na morte de civis e que muitos pilotos dos aviões russos abrem fogo contra as casas dos ucranianos: “Os caças rasantes bombardeiam áreas residenciais. Eles estão matando crianças na rua e pessoas, cidadãos de bem”, relatou.
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A família veio para o Brasil como refugiados, pois segundo a pastora, estava difícil permanecer no país por conta da guerra. “estão bombardeando e metralhando nossas casas”, declarou. Eles vão para São Paulo e tentar tocar a vida.
Resgate de crianças na Ucrânia
Os refugiados continuam precisando de ajuda para escapar da guerra. Segundo a ONU, mais de dois milhões de pessoas já conseguiram fugir do país. O fundador da Global Kingdom Partnership Network (GKPN), uma rede global de igrejas e pastores, o pastor brasileiro Elias Dantas, acompanhou o resgate de 1.200 crianças órfãs em Lviv.
“As crianças sendo levadas para local seguro. Elas foram protegidas nos últimos três dias. Mas temos mais 1.500 para ajudar”, afirmou o pastor ao portal Guiame. Essa missão, contudo, também depende muito da solidariedade das igrejas cristãs em países como Polônia.
Isso acontece porque milhares de famílias não tem onde se abrigar. “Com a graça de Deus vamos ajudar com a relocação de 1500 órfãos e de 2.000 famílias. Estamos orando por 2.000 igrejas que queiram adotar uma família cada”, disse o pastor, lembrando que a missão diz respeito ao futuro de pessoas que estão completamente desamparadas.
Confira a entrevista na íntegra
*Com informações de Uol e Guia-me
