Casas de acolhimento e projetos específicos desenvolvidos pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) levam atendimento e cuidado para centenas de crianças e adolescentes no Brasil
Cerca de uma a cada sete crianças ou adolescentes entre 10 e 19 anos vive com algum transtorno mental já diagnosticado. Estatística ocasionada com a pandemia de covid-19. A fim de contribuir para a redução desses índices, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) realiza de projetos no Brasil para ajudar a melhorar a condição de vida dos mais vulneráveis.
Nos estados do Espírito Santo, Amazonas, Rio de Janeiro, Rondônia, Bahia, São Paulo, Santa Catarina e no Distrito Federal, a ADRA opera nesta área de prevenção e auxílio direto a crianças e adolescentes em situação vulnerável.
Em Salvador na Bahia, o Centro de Incentivo ao Desenvolvimento Infantil (Projeto Cidinho), tem acompanhado crianças em situação de vulnerabilidade que encontraram através da educação, uma nova alternativa para vida. As ações acontecem no contraturno, com aulas de reforço, inclusão digital, introdução à música e contam com uma biblioteca.
Em Gravataí, no Rio Grande do Sul, a ADRA mantém o projeto Garotas Brilhantes. A ação é voltada para adolescentes de 11 a 17 anos que vivem em situação de vulnerabilidade por diversos fatores. São realizadas palestras educativas para as jovens que iniciam a vida sexual na adolescência e não possuem informações necessárias para cuidar da própria saúde.
“Esses programas visam a transposição de experiências adversas, desenvolvendo a habilidade para lidar com os problemas (traumas, perdas, frustrações etc.), transformando-as em pessoas capazes de enfrentar crises e seguir em frente”, pontua a psicóloga Nayla Jeske, pós-graduanda em neuropsicologia.