O número de cristãos mortos cresceu 24% em um ano em todo o mundo, segundo a Lista Mundial da Perseguição 2022
Entre 1 de outubro de 2020 e 30 de setembro de 2021, o número de cristãos mortos foi de 5.898 cristãos, 24% maior do que na edição passada da LMP. E o local mais mortal para os seguidores de Jesus é a Nigéria, com 79% do total dos óbitos.
A Portas Abertas classifica os incidentes violentos em categorias como números de cristãos mortos, presos e atacados e também pela quantidade de igrejas, casas e lojas de cristãos atacadas. Mas nem toda a violência a cristãos acaba em morte. Muitos sobrevivem aos abusos mentais e físicos.
De acordo com os dados da LMP 2022 e da Lista de Países em Observação (LPO), foram registrados 24.678 casos de agressões físicas e psicológicas, boa parte delas aconteceram na Nigéria, na Índia e na Eritreia. Porém, há relatos desse tipo de abuso em todos os 76 países onde há perseguição (incluindo os 26 países em observação).
Três mil edifícios cristãos foram atacados na China
Outro dado importante é o número de igrejas e edifícios cristãos — escolas, hospitais e cemitérios — atacados, que chegou a 5.110, 14% maior do que na LMP 2021. Nesses dados estão inclusos ataques, bombardeios, saques, destruição, incêndios, fechamento e confisco de prédios usados por cristãos para adoração e apoio da comunidade.
O país número um nesse tipo de ação é a China, com 3 mil locais atacados, 59% da contagem geral. Os demais colocados são Nigéria, Bangladesh, Paquistão e Catar.
Mianmar tem 200 mil cristãos deslocados internos
O crescimento da violência contra os cristãos resultou na fuga de milhares de irmãos e irmãs de casa. Apenas nesta edição da LMP, 218.709 seguidores de Jesus estão deslocados dentro do próprio país.
Mianmar lidera o ranking com 200 mil cristãos; o restante aconteceu na Nigéria, Paquistão, Níger e República Democrática do Congo. Porém, alguns cristãos precisaram fugir da terra natal — esse número chegou a 25.038, sendo 80% de fugas de Mianmar e o restante da Eritreia, Nigéria, Irã e Líbia.
*Com informações de Portas Abertas