Durante o Ramadã, cerca de 50 países hostis ao evangelho jejuam do nascer ao pôr do sol durante 30 dias. Este período representa instabilidade para os cristãos
Começa na segunda-feira, 12, após o pôr do sol, e vai até o dia 11 de maio, o Ramadã, o mês do jejum islâmico. São 30 dias de jejum, um período tenso para os cristãos perseguidos que vivem em contextos de opressão islâmica.
Mas por que o Ramadã importa para os cristãos? Porque muitos cristãos perseguidos vivem no contexto de países islâmicos, onde os muçulmanos são a maioria. Nesses locais é comum que eles enfrentem a opressão islâmica como o principal tipo de perseguição.
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Prova disso é que dos 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2021, 34 têm a opressão islâmica como tipo de perseguição. Assim, o Ramadã afeta diretamente a Igreja Perseguida nos países de maioria muçulmana.
No Ramadã, os muçulmanos se sentem mais unidos do que nunca em uma comunidade global. Esse sentimento dá espaço a um exclusivismo religioso, em que todos os que não praticam essa fé são vistos como infiéis e, em casos mais extremos, dignos de algum tipo de punição. Assim, é inaceitável para a maioria muçulmana de um país islâmico que não muçulmanos possam comer enquanto eles jejuam.
Ramadã e a fé islâmica
O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico e celebra a primeira revelação que Maomé recebeu do Alcorão.
O propósito do jejum realizado durante todo esse mês é tirar os muçulmanos de seu cotidiano e fazê-los reexaminar sua vida sob o contexto de um ideal maior. Por exemplo: quando você experimenta fome, torna-se mais consciente do sofrimento dos pobres; e, ao passar por um sofrimento real, mas limitado, pode se preparar para provas mais duras.
O jejum do Ramadã é um dos cinco pilares do islamismo e é obrigatório para todos os seus seguidores. Mesmo muçulmanos nominais, não tão conservadores, observam o Ramadã. O sentimento de comunidade é muito forte durante o período.
Muçulmanos e o Ramadã
Todos os muçulmanos devem se abster de comer, fumar, beber (até mesmo água) e relações sexuais, entre outras restrições, durante o dia, isto é, do nascer até o pôr do sol. Excluem-se da obrigação crianças menores de 12 anos, mulheres grávidas ou que amamentam, pessoas debilitadas, idosas e enfermas.
Para os cristãos que vivem em países muçulmanos, é grande a probabilidade de que a pressão e a perseguição aumentem durante o Ramadã. Ataques, ameaças, hostilidades e até mortes e violência contra cristãos são constantes em países muçulmanos.
Oração pelos muçulmanos
A organização Portas Abetas convoca a igreja livre da perseguição a orar pelos cristãos ex-muçulmanos que vivem em comunidades e países islâmicos. Enquanto os muçulmanos oram e jejuam a Alá, nós oramos por eles!
Saiba mais sobre o Ramadã
*Com informações de Portas Abertas