Até agora 14 pessoas morreram em ataque. Presidente do Equador emitiu um decreto declarando a existência de um conflito armado interno em nível nacional
Um grupo armado sequestrou um apresentador da emissora TC Televisión, em Guayaquil, maior cidade do Equador. O crime ocorreu durante a invasão da sede do canal, na tarde desta quinta-feira, 9. O ato chegou a ser exibido ao vivo.
A emissora estava transmitindo um programa jornalístico, chamado El Noticiero. O apresentador ficou na mira dos criminosos. A transmissão nacional foi cortada poucos segundos depois do sequestro.
Grupo fez jornalistas reféns no Equador. Um dos criminosos comentou o sequestro ao vivo para todo o país. “Estamos no ar para que saibam que não brincamos com a máfia”, disse. Os bandidos ordenaram que os microfones fossem conectados a eles.
Na transmissão, os integrantes do grupo armado estava encapuzado, com bonés e máscaras. Além disso, os bandidos mostravam armas de grosso calibre e explosivos. Era possível ouvir funcionários falando com os criminosos. “Não atire, por favor”, diziam.
Tensões no país
O Equador vive momentos de tensão desde que o criminoso mais procurado do país desapareceu da prisão. Nesta segunda-feira (8), o presidente do país, Daniel Noboa, decretou estado de exceção após seis presídios registrarem rebeliões.
As Forças Armadas passaram a agir para controlar as prisões e tentar barrar a onda de violência.
“O que vivemos nesta segunda-feira nas penitenciárias é um sinal de que as coisas precisam mudar no país e que as leis que temos não são suficientes para vivermos em paz”, disse o chefe da nação que também decretou toque de recolher noturno.
*Informações das agências