Depois que ficou tetraplégico homem adventista encarou as telas para testemunhar a superação e o amor de Deus. Conheça essa história!
Marcelo Cunha era atleta e desenhista, até sofrer um acidente durante um mergulho, que o deixou tetraplégico. Mas mesmo com as limitações físicas, nada o impediu de continuar concretizando sonhos e servindo a Deus através do seu testemunho. Ele passou a pintar com a boca e se dedicou à pintura e viu nas telas o poder para transformar vidas.
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Nos últimos anos, Marcelo realizou oficinas nas congregações adventistas no Sul do Estado, em eventos para incentivar adolescentes e jovens a testemunhar e continuar servindo a Deus em meio às dificuldades.
“Mergulhar no universo artístico determinou uma mudança como nunca imaginei. Em consequência de uma brincadeira em uma cachoeira, me acidentei e fiquei tetraplégico. Sem poder realizar sonhos que dependiam de liberdade física, questionei muito. E foi nesse contexto que pintei com a boca. E, mais que um presente, surgiu um ministério e inúmeras possibilidades. Agora tenho autonomia”, detalha Cunha.
Milagres de Jesus pelas artes
Para ele, a cada quadro concluído e pendurado nas paredes, uma nova oportunidade de compartilhar a realização com as pessoas dos milagres que Jesus pode fazer. “Me sentia feliz por estar em atividade. Assim surgiu o desejo de ter um ateliê definitivo para expor os quadros permanentes em vez de guardá-los em prateleiras”, conta.
Os detalhes e a peculiaridade de cada obra são os elementos para a construção de um olhar otimista diante dos desafios, define ele. O comprometimento marcou o sentido à liberdade outrora perdida, trilhando caminhos e grandes mudanças ao lado de Jesus.
“A produção de minhas obras tornou-se mais intensa, e diversas delas foram selecionadas e reproduzidas em cartões e calendários, vendidos em mais de 70 países. E como se não bastasse, fui promovido como Membro Associado da APBP (Associação dos Pintores com a Boca e os Pés), e agora conquistei um recanto na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um local de rica vegetação nativa e belezas naturais, onde foi construída uma casa ampla e acessível para chegar ao tão sonhado ateliê”, sublinha Cunha.
*Com informações de Notícias Adventistas