A perseguição aos cristãos no Iraque continuam por meio de perda de empregos, conversões forçadas pelo islã e negação de direitos
Mais de um milhão de cristãos deixaram o Iraque nas últimas décadas, enfrentando perseguições contínuas. Recentemente, cem famílias migraram de Bakhdida, juntando-se a dezenas de outras famílias de diferentes cidades, todas fugindo de um futuro incerto e meses de salários não pagos.
O Cardeal Louis Raphael Sako, patriarca de Bagdá dos Caldeus, emitiu uma mensagem denunciando a falta de ações concretas das igrejas para proporcionar um futuro digno aos cristãos.
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Ele ressaltou a persistência das perseguições, que incluem perda de empregos, confisco de propriedades, conversões forçadas pelo Estado Islâmico ou outros grupos, islamização de menores e negação de direitos. O patriarca alertou para a tentativa deliberada de apagar a herança, história e legado de fé dos cristãos.
O líder católico também agradeceu ao governo regional do Curdistão por acolher os refugiados e destacou os esforços consideráveis da Igreja na reconstrução de casas e empresas após a libertação.
O êxodo contínuo de seguidores de Jesus no Iraque destaca os desafios enfrentados pela comunidade cristã no Iraque, enquanto líderes religiosos buscam soluções diante de uma situação cada vez mais difícil.